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10 agosto 2005

Rápidas

Amanhã começa o 6º Salão do Livro de Minas Gerais. Na sexta-feira, dia 12, estarei lá escutando o Idelber, o Ina e a Fal, na mesa-redonda "Blogs: a literatura e o espaço virtual", além de bater um bom papo com outros blogueiros que estarão presentes, como o Biajoni. Para quem for a dica é comparecer no pavilhão Hélio Pellegrino, antes da mesa, no Encontro Marcado com Moacyr Scliar que estará sendo entrevistado por Francisco Moraes Mendes.

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No clima do Salão do Livro, três livros de autores que estarão presentes: "O Centauro no Jardim" de Moacyr Scliar, "Em Liberdade" de Silviano Santiago e "Eles Eram Muitos Cavalos" de Luiz Ruffato.

O livro “O Centauro no Jardim” foi a única obra brasileira escolhida pelo National Yiddish Book Center, dos EUA, entre as 100 melhores obras de temática judaica escritas em todo o mundo nos últimos 200 anos. Fala da questão da identidade e o centauro (uma criatura metade humana, metade animal) representa esta dupla identidade dos filhos de imigrantes judeus, que têm que conviver com as diferenças. Aliás, sua formação judaica influencia boa parte das obras do autor.


"Em Liberdade" é um diário fictício de Graciliano Ramos. O cenário, muito bem reconstruído pelo autor, é a cidade do Rio de Janeiro dos anos 30. O Graciliano da ficção é uma boa prova do talento do autor.


Por último, "Eles Eram Muitos Cavalos" está na lista recém divulgada pelo jornal Estado de Minas, dos quinze melhores romances da literatura brasileira lançados desde 1990 até 2005. Escrevendo numa linguagem fragmentada, Ruffato apresenta-nos São Paulo e seus vários personagens anônimos.



Três dicas de leituras para aproveitar ainda mais o evento.

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Mudando de assunto, encontrei hoje de manhã este grande texto do Polzonoff, em que ele fala desta muitas vezes difícil missão de ser apenas um leitor. O blog do Polzonoff foi um dos primeiros blogs que lia diariamente e confesso que seu talento serviu como fonte de motivação para que eu começasse meu próprio blog. Um belo texto que quero guardar comigo, para sempre poder relê-lo quando sentir que não estou sendo mais um mero leitor. Parabéns Polzonoff.
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