Mia Couto e Seu Novo Livro
"O livro critica a visão que se tem da África como território do exótico e das crendices, e que acaba tornando-se um preconceito cristalizado ao vincular a idéia do arcaico, do primitivo. Como desconstruir esta mitificação?
COUTO: Um modo é mostrar que, afinal, não somos tão diferentes. A condição humana atravessa de forma semelhante os habitantes de diversas culturas. O mais importante não é recear as diferenças, mas não olhar para elas como produto da natureza, da biologia, dos genes. Essa diversidade é resultado de histórias diferentes. E essas histórias estão, em geral, mal contadas. Como dizia Guimarães Rosa: a História recusa as estórias. E é preciso reinjetar estórias na História para a desoficializar e a tornar mais próxima e mais humana."
Entrevista de Mia Couto ao caderno Prosa & Verso do jornal "O Globo". Para ler a entrevista completa clique aqui.
COUTO: Um modo é mostrar que, afinal, não somos tão diferentes. A condição humana atravessa de forma semelhante os habitantes de diversas culturas. O mais importante não é recear as diferenças, mas não olhar para elas como produto da natureza, da biologia, dos genes. Essa diversidade é resultado de histórias diferentes. E essas histórias estão, em geral, mal contadas. Como dizia Guimarães Rosa: a História recusa as estórias. E é preciso reinjetar estórias na História para a desoficializar e a tornar mais próxima e mais humana."
Entrevista de Mia Couto ao caderno Prosa & Verso do jornal "O Globo". Para ler a entrevista completa clique aqui.
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