Não Li Porque é Ruim
Não pesquisei ainda a origem, mas creio que deve ter sido algum desses pseudo-filósofos quem primeiro afirmou que para se falar mal de um livro é preciso primeiramente lê-lo. Faça as contas: se você ler em média 100 livros a cada ano, durante 50 anos, você terá lido 5000 livros. A minha lista de livros a ler deve ultrapassar esses cinco mil livros. Cinco mil livros representam poucos livros em comparação ao que é editado hoje no mundo inteiro. Agora, vem um e afirma que eu devo queimar minhas pestanas e perder o meu tempo com aquilo que é ruim "só para poder criticar"? Quem lê um livro para ter o prazer de criticá-lo, no mínimo não dá valor ao seu tempo, que é o bem mais escasso que possuímos.
O fato deveria ser tão óbvio e claro, que toda vez que alguém viesse até mim e me perguntasse se eu alguma vez já li algum livro do Paulo Coelho, não deveria ficar surpreso com minha resposta. É ruim sim e eu não leio. Um dos pontos básicos que buscamos numa obra é sua temática. Sua temática "auto-ajudesca-esoterística" não me interessa. Para saber isso não é preciso ler um livro dele, basta conhecer seu gosto pessoal. Se você conhece a si mesmo e lê a orelha e a contracapa de um livro, a probabilidade de você errar é pequena, muito pequena.
Mas ainda existe a possibilidade da editora ter um retardado que escreve as contracapas e que faz um excelente livro parecer uma porcaria, ou o contrário. Por isso deve-se procurar uma outra alternativa. Uma resenha crítica pode ser de ajuda. Procure ler resenhas de pessoas que tratem os aspectos da construção da obra: seu tema, seus personagens, seu enredo, etc. Se o que você lê faz imaginar que o autor do livro é um estúpido, afaste-se. Como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo. Incremente estes indicativos com a qualidade técnica do livro. Se o autor do livro não domina aspectos técnicos básicos da literatura, muito possivelmente suas histórias não terão grande valor. Com a internet, fica cada vez mais difícil camuflar um péssimo autor. Aqui, como numa vila de fofoqueiros, a informação corre. Existem excelentes blogs e sites que falam de diversos autores e suas obras, basta lê-los.
Agora nunca, nunca mesmo, responda com a afirmação "você não pode falar mal de um livro que nunca leu". Dizer isso é tão ridículo como afirmar que um cientista da NASA não pode falar sobre Marte porque ele nunca esteve lá. Além disso, falar mal de um livro ruim que não deve ser lido não é um paradoxo. Pelo contrário, é um serviço prestado à inteligência para combater a mediocridade. Quando você não os lê, você está contribuindo para que eles desapareçam.
O fato deveria ser tão óbvio e claro, que toda vez que alguém viesse até mim e me perguntasse se eu alguma vez já li algum livro do Paulo Coelho, não deveria ficar surpreso com minha resposta. É ruim sim e eu não leio. Um dos pontos básicos que buscamos numa obra é sua temática. Sua temática "auto-ajudesca-esoterística" não me interessa. Para saber isso não é preciso ler um livro dele, basta conhecer seu gosto pessoal. Se você conhece a si mesmo e lê a orelha e a contracapa de um livro, a probabilidade de você errar é pequena, muito pequena.
Mas ainda existe a possibilidade da editora ter um retardado que escreve as contracapas e que faz um excelente livro parecer uma porcaria, ou o contrário. Por isso deve-se procurar uma outra alternativa. Uma resenha crítica pode ser de ajuda. Procure ler resenhas de pessoas que tratem os aspectos da construção da obra: seu tema, seus personagens, seu enredo, etc. Se o que você lê faz imaginar que o autor do livro é um estúpido, afaste-se. Como diz o ditado, onde há fumaça, há fogo. Incremente estes indicativos com a qualidade técnica do livro. Se o autor do livro não domina aspectos técnicos básicos da literatura, muito possivelmente suas histórias não terão grande valor. Com a internet, fica cada vez mais difícil camuflar um péssimo autor. Aqui, como numa vila de fofoqueiros, a informação corre. Existem excelentes blogs e sites que falam de diversos autores e suas obras, basta lê-los.
Agora nunca, nunca mesmo, responda com a afirmação "você não pode falar mal de um livro que nunca leu". Dizer isso é tão ridículo como afirmar que um cientista da NASA não pode falar sobre Marte porque ele nunca esteve lá. Além disso, falar mal de um livro ruim que não deve ser lido não é um paradoxo. Pelo contrário, é um serviço prestado à inteligência para combater a mediocridade. Quando você não os lê, você está contribuindo para que eles desapareçam.
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