O Prêmio Nobel de Literatura é Justo? Parte II - A História (do início do prêmio até a II Guerra)
A história do prêmio Nobel pode ser dividida basicamente em sete fases. Baseado nas escolhas que foram feitas, podemos evidentemente perceber quais eram as interpretações que os membros da Academia Sueca davam ao desejo de Nobel de premiar "o trabalho mais proeminente" no campo da literatura. As primeiras quatro fases são apresentadas aqui e vão do início da premiação até a Segunda Guerra Mundial, quando as escolhas tiveram que ser interrompidas.
Nas primeiras fases do Prêmio Nobel de Literatura as escolhas estavam sob a responsabilidade do secretário Carl David af Wirsén. Especificamente na primeira fase, de 1901 até 1912, escritores como Bjørnstierne Bjørnson, Rudyard Kipling e Paul Heyse, foram premiados, enquanto escritores como Leon Tostói, Henrik Ibsen e Émile Zola, foram rejeitados. Wirsén era conservador e exaltava os valores transmitidos através da igreja, do estado e da família. A direção de suas escolhas não poderia ser outra senão também conservadora.
Com o começo da Primeira Guerra Mundial, surgiu a preocupação de a Academia fazer escolhas mais neutras politicamente. Ou seja, numa Europa inflamada pelo conflito, a escolha de um autor alemão, inglês ou francês poderia repercutir politicamente e, por isso, a Academia passou a escolher escritores escandinavos, evitando assim a exaltação de quaisquer outras nações. Nesta segunda fase, a partir de 1916, os prêmios foram para o sueco Verner von Heidenstam, os dinamarqueses Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan - num caso raro em que o prêmio foi dividido - e o norueguês Knut Hamsun.
No terceiro período, a partir de 1920, as escolhas valorizaram autores reconhecidos por seu estilo refinado como principal característica. São desta fase as escolhas de Thomas Mann e seu "Os Buddenbrooks", bem como também Anatole France e George Bernard Shaw.
Com a chegada dos anos trinta, a Academia passou a premiar autores que se caracterizaram por apontar em suas obras questões e preocupações universais do ser humano. Escritores como Sinclair Lewis e Pearl Buck foram premiados e poetas como Paul Valéry e Paul Claudel rejeitados. Por fim, a Segunda Guerra Mundial foi declarada e as premiações foram interrompidas.
Nas primeiras fases do Prêmio Nobel de Literatura as escolhas estavam sob a responsabilidade do secretário Carl David af Wirsén. Especificamente na primeira fase, de 1901 até 1912, escritores como Bjørnstierne Bjørnson, Rudyard Kipling e Paul Heyse, foram premiados, enquanto escritores como Leon Tostói, Henrik Ibsen e Émile Zola, foram rejeitados. Wirsén era conservador e exaltava os valores transmitidos através da igreja, do estado e da família. A direção de suas escolhas não poderia ser outra senão também conservadora.
Com o começo da Primeira Guerra Mundial, surgiu a preocupação de a Academia fazer escolhas mais neutras politicamente. Ou seja, numa Europa inflamada pelo conflito, a escolha de um autor alemão, inglês ou francês poderia repercutir politicamente e, por isso, a Academia passou a escolher escritores escandinavos, evitando assim a exaltação de quaisquer outras nações. Nesta segunda fase, a partir de 1916, os prêmios foram para o sueco Verner von Heidenstam, os dinamarqueses Karl Gjellerup e Henrik Pontoppidan - num caso raro em que o prêmio foi dividido - e o norueguês Knut Hamsun.
No terceiro período, a partir de 1920, as escolhas valorizaram autores reconhecidos por seu estilo refinado como principal característica. São desta fase as escolhas de Thomas Mann e seu "Os Buddenbrooks", bem como também Anatole France e George Bernard Shaw.
Com a chegada dos anos trinta, a Academia passou a premiar autores que se caracterizaram por apontar em suas obras questões e preocupações universais do ser humano. Escritores como Sinclair Lewis e Pearl Buck foram premiados e poetas como Paul Valéry e Paul Claudel rejeitados. Por fim, a Segunda Guerra Mundial foi declarada e as premiações foram interrompidas.
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