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30 março 2007

Livro é Preso em São Paulo

Tentem ler a notícia do Estadão abaixo toda sem rir. Eu não consegui:

Livro esgotado é 'preso' em blitz contra cópias

Um resumo:
"Um exemplar do livro Movimento Estudantil - A UNE na Resistência ao Golpe de 64, do professor José Luis Sanfelice, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) está há mais de cinco meses “detido” no 5º Distrito Policial de Sorocaba."

"Ocorre que a obra, lançada em 1986 pela editora Cortez, está esgotada há mais de dez anos e sua cópia foi recomendada pelo próprio autor."

E depois:

"Sanfelice dispôs-se a ir até o distrito para liberar a obra, mas foi informado de que não adiantaria."

Ainda bem que a polícia não precisa se preocupar com problemas graves como a violência nesse país.

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28 março 2007

Lembram-se do Google Total Library?

O jornal alemão Der Spiegel voltou a tocar no assunto. As questões mais importantes, a meu ver, estão resumidas abaixo:
"Isn't it a bit risky to entrust the universal wisdom stored in libraries to a private company? Can a company that has a virtual monopoly in the search engine market and guards the details of its search algorithms the way Coca-Cola protects its recipe be expected to democratize knowledge?"

Leia o artigo (em inglês) clicando aqui.

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21 março 2007

A Polêmica do "Amores Expressos"

Para quem ainda não viu, o Sérgio Rodrigues, do blog Todoprosa, publicou uma nota sobre um projeto chamado "Amores Expressos". Daí a caixa de comentários virou um auê. A maioria metendo o pau no projeto. Tem de tudo: gente gorando o projeto, dizendo que escritor que é escritor escreve sem essa de escrever por encomenda e com prazo marcado(como se não fosse um trabalho, uma visão deveras romântica!), gente reclamando da seleção, que tem autores que nunca publicaram um romance (e daí? não reclamam que as grandes editoras não dão chance aos novos?), gente reclamando da postura da editora, que se reserva ao direito de aproveitar somente o trabalho que quiser (como se o projeto fosse somente o de publicação de livros, quem leu direito a nota, viu que não é) e gente reclamando do dinheiro público que está no meio. E aqui é que está o ponto principal, que realmente deve ser discutido.

Se houvesse realmente tantas pessoas assim preocupadas com o erário da viúva, nosso país não seria esta pachorra que aí vemos. O que acontece é que a maioria se diz indignada com o tal projeto e se esquecem do principal: existe uma LEI que permite isso. Eu, você, todo mundo pode bolar um projeto, correr atrás de um incentivo através desta lei e colocar a coisa pra funcionar se o projeto for aprovado. A lei foi criada, como se cria qualquer lei neste país. É uma vergonha esta lei? Então vão lá em quem manda e reclamem. E-mails de deputados e senadores podem ser encontrados facilmente, basta uma pesquisa no Google. Mas, uma pergunta: quantos dos tais indignados ao menos leram a lei Rouanet?

Agora, o engraçado é essa mania tola de insultar pessoas (chamaram os escritores selecionados de 'farristas', como se os guardiães da moral e boa ordem, se recebessem um convite semelhante, fizessem algo diferente) sem nem ao menos avaliar os benefícios: existe uma grande editora realizando um grande projeto com a LITERATURA no centro, botando também dinheiro dela, tudo isso neste país!!! "Mas ela só está interessada no lucro", pode você dizer. E daí? Não é o que busca qualquer empresa num regime capitalista? Mas o fato é que neste país é realmente muito difícil sobreviver de literatura, por vários motivos. O governo tem grande parte da responsabilidade, inclusive. Portanto, um incentivo fiscal que pode ajudar este setor cultural a se tornar um pouco menos horrível, já é algo bom. Não é perfeito, claro, mas já é muito melhor que nada.

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19 março 2007

Podcast com David Mitchell

Ian Hocking, no blog This Writing Life, entrevistou David Mitchell, autor de "Black Swann Green" (que deve sair por aqui este ano pela Companhia das Letras). Além da entrevista, ele dá dicas de como entrevistar Mr. Mitchell:
"1. Email his publicist on the off chance that Mr Mitchell might answer a question or two via email - a kind of 'fire and forget' mechanism that requires little effort and permits intra-sentence tea breaks willy nilly.
2. Receive follow up email that reads 'Yes, Mr Mitchell will talk to you. Call him at 2pm on Thursday (he's in Japan) and speak slowly and clearly because he has a cold.'"

A entrevista (em inglês) pode ser encontrada aqui.
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